Enviada em: 02/11/2017

De acordo com o Artigo "227” da Constituição de 1988, é dever da família, do Estado e da sociedade assegurar à criança e ao adolescente o direito à vida, à saúde, além de colocá-los a salvo de toda forma de discriminação, violência e exploração. Nesse contexto, nota-se que os crimes de pedofilia na internet deturpa esse artigo, tendo em vista que esses crimes são consequências da insuficiência do governo coadunado com a má instrução familiar.   Primordialmente, os caminhos para combater os crimes de pedofilia na internet possuem infindos empecilhos, estando entre eles a insuficiência do governo. Com ênfase, a criação das redes sociais em 2000 facilitou a ocorrência de casos de pedofilia na internet, uma vez que, por meio das redes sociais o criminoso adquire informações pessoais da vitima podendo utilizá-las para iniciar uma conversa e adquirir confiança da criança ou do adolescente. Outrossim, a insuficiência governamental contribui para a ocorrência de novos casos, pois, a maioria dos casos de pedofilia na internet não são levados a diante pela justiça sendo arquivados e não encaminhados a julgamento. Desse modo, o problema propende a persistir.    Sob outro ângulo, também dão subterfúgios ao quadro vigente a falta de instrução familiar. Com proeminência, a maioria dos pais não adverte os filhos sobre os perigos de conversar com desconhecidos pela internet, assim como, a importância de não compartilhar informações como nome, idade e endereço a pessoas virtualmente. No filme “Confiar”, é retratada a história de uma família que após a filha adolescente ter sido vítima de um pedófilo na internet, que a seduziu e a abusou sexualmente, os pais passaram a viver a culpa de não terem evitado ou prevenido a situação. Assim, faz-se emergencial a ação da família para instruir e estabelecer segurança.    De modo exposto, percebe-se que os crimes de pedofilia na internet carecem de solução. É mister, portanto, que a mídia, através de redes sociais como Facebook e Instagram, exponha as fotos dos pedófilos para ajudar as vítimas a denunciar e reconhecer o perfil dos criminosos, de forma a contribuir com a justiça para facilitar na resolução dos casos. Ademais, é imperioso que o Governo Federal contíguo ao Estadual disponibilize juízes para julgar os casos de pedofilia e aumente os anos de detenção aplicando altas multas com intuito de inibir possíveis novos casos. Quiçá, dessa forma, o problema será gradativamente minimizado.