Enviada em: 04/11/2017

A Revolução Técnico-científica do século XX inaugurou a “Era da Informação”, na qual é inegável que o papel transformador da internet nos meios de comunicação, uma vez que trouxe benefícios tecnológicos e rege o mundo globalizado. Entretanto, esse cenário informacional, simultaneamente gerou os denominados "crimes virtuais", sendo um deles a pedofilia. Nesse âmbito, é preciso buscar meios de refutar esse problema que tem crescido, devido à ausência dos pais e também, porque na internet é mais complicado identificar o criminoso.     Em primeiro lugar, vale ressaltar que a pedofilia e a pornografia infantil estão presentes na sociedade há tempos. Um exemplo disso, é que existem relatos de que o escritor inglês, Lewis Carroll, autor do famoso livro infantil, Alice no País das Maravilhas, costumava pintar crianças nuas do sexo feminino. De modo que, a atual geração, já nasceu tendo acesso às novas tecnologias e se encontram conectados à web, desde cedo. Diante disso, segundo o Globo News, no Brasil, oito em cada dez crianças e adolescente têm acesso à internet, de forma que estão e expostos a criminosos que atuam online. Ademais, hoje, os pais se encontram mais tempo fora de casa, principalmente após a entrada da mulher no mercado de trabalho, tornando os jovens mais vulneráveis a ação de pedófilos na internet.       Por outro lado, é imprescindível, destacar também, que no Brasil, só em 2017, que foi sancionada a Lei 13.441/2017, que visa combater o crime de pedofilia na internet, isso demonstra a impunidade que também foi um dos motivos para esse tipo de infração crescesse tanto. De forma que, o uso da internet para a divulgação de pornografia infantil e atos de pedofilia, se tornou comum, devido a dificuldade em identificar o criminoso, que cria perfis “fakes” nas redes sociais, como forma de tentar aliciar menores de idade. Além disso, um dos maiores desafios da investigação de casos de pedofilia na internet é traçar um perfil do infrator.      Fica evidente, portanto, a necessidade de haver ações para sanar esse dilema. Logo, cabe aos familiares, vigiarem o conteúdo que as crianças e adolescentes acessam na internet e ao comportamento delas. Isso tem que ocorrer, por meio do diálogo e da implantação de programas de segurança nos equipamentos, como celulares. Tais medidas devem ser tomadas, a fim de refutar a pedofilia na internet. Por outro lado, as secretarias especializadas nesse tipo de infração, junto com delegacias de crimes virtuais, devem aumentar a fiscalização, de modo a exercer essa lei eficazmente, e assim, reduzir essa prática criminosa. Já a mídia, deve criar campanhas de conscientização na televisão e redes sociais, sobre o combate a pedofilia e propagação de pornografia infantil, com o intuito de alertar a sociedade sobre esse assunto.