Enviada em: 17/03/2018

Vive-se hoje, no mundo, uma geração mergulhada nas facilidades comunicativas entre pessoas por meio do uso da internet nos celulares e nos computadores. É considerável evidenciar que, lamentavelmente, há pessoas que utilizam esse benefício de modo ilegal e cruel, resultando por exemplo, em casos como a pedofilia virtual.  Ao contrário do ponto de vista do filósofo francês Augusto Comte, que acreditava na capacidade da ciência e tecnologia de configurarem uma sociedade melhor em todos os aspectos, a pedofilia se beneficía da era virtual para se propagar, afetando a vida de milhares de crianças e adolescentes.  Portanto, pode-se afirmar que a ausência da atenção parental na vida dos filhos e o grande acesso à informações pessoais disponíveis, principalmente em aplicativos de perfis, tais como Facebook, Orkut e Twitter, são as maiores oportunidades para a pedofilia na internet. O pedófilo, que diversas vezes possui até mesmo parentesco com a criança, apropria-se dessas informações. Em seguida, cria perfis falsos para se aproximar da vítima e manipulá-la, utilizando-se de sua inocência.  Conclui-se, assim, que a principal forma de combate à pedofilia virtual é a proteção de dados. É necessário que os pais verifiquem de forma consciênte, sem interferir na liberdade da criança, o acesso à internet. Cabe à família, também, a orientação acerca da privacidade e dos riscos enfrentados ao utilizar a internet de maneira inapropriada. Consequentemente, será possível combater a pedofilia e criar ambiente seguro das infinitas ameaças virtuais.