De acordo com Martin Luther King, a injustiça em um lugar é uma ameaça a justiça em todo lugar. Dessa forma, é necessário que se encontre caminhos para combater aqueles que usam a internet como palco para realizar atos ilícitos, como os pedófilos. Esclarecendo, a pedofilia é um distúrbio de ordem sexual em que adultos sofrem atração por crianças e pré-adolescentes. Portanto, é um risco a segurança dos menores visto que, na maioria dos casos os sobreviventes dos abusos sofrem com sequelas emocionais. Em primeiro lugar, o abuso sexual na fase da infância é um evento extremamente traumático e as vítimas desses ataques, precisam fazer acompanhamento psicológico no intuito e supera-lo. Portanto, é necessário que revivam o acontecimento várias vezes o que gera sofrimento psíquico e prolongado. Por exemplo, a Rede Globo de televisão em sua obra de ficção "O outro lado do paraíso", telenovela de 2018, retrata o caso de uma jovem que ao ser abusada na infância pelo padrasto reprime a memória do acontecido, mas enfrenta dificuldade em se relacionar sexualmente com o marido. Por outro lado, apesar da reconhecida importância de combater a pedofilia na internet, reprimir esses atos é desafiador. Posto que, com a popularização dos computadores, a idade em que o primeiro acesso é feito diminuiu consideravelmente. Dessa forma, a presença de crianças na rede de computadores facilita o aliciamento por parte dos pedófilos que, muitas vezes, conseguem fotos e vídeos inapropriados dos menores sem que os pais percebam e denunciem. Concluindo, para combater a pedofilia no âmbito virtual e tornar o mundo um local mais justo e seguro, medidas precisam ser tomadas. Portanto, a mídia deve vincular vídeos que alertem os pais sobre a necessidade de ter atenção ao acesso dos filhos a internet, com o intuito de evitar que o abuso se concretize. Além disso, o Governo Federal, por meio de uma lei, deve estipular que os hospitais ofereçam prioridade no tratamento psicológico de vítimas de abuso, a fim de minimizar o trauma sofrido pelas mesmas.