Enviada em: 18/04/2018

Em setembro de 2.000, 191 países se comprometeram a executar às 8 metas do milênio proposta pela ONU, dentre as quais, está a erradicação da fome e da pobreza. O Brasil, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), obteve êxito. Porém, nota-se, ainda, a existência de regiões que sofrem com a problemática. Logo, para que haja uma erradicação do problema é necessário uma maior ação no combate ao desemprego e um maior investimento em tecnologia.    Contudo, em 2014 a ONU reconheceu o Brasil como o país emergente que mais obteve sucesso no combate a fome e a pobreza. Graças ao Indicador de Prevalência de Subalimentação (IPS) inferior a 5%, o país reduziu em 50% a parcela da população que sofria com o problema. Entretanto, observa-se ainda, em algumas regiões - como o nordeste - a grande concentração de pobreza, devido as altas taxas de desemprego, e a concentração de renda na mão de pequenos grupos familiares detentores do poder.    Ademais, segundo pesquisas da ActionAid (ONG), o Brasil superou a China no combate a problemática. Com isso, segundo a mesma instituição, o país aparece em primeiro lugar dentre os demais países asiáticos e latinos. Por conseguinte, a falta de investimentos em ciência e tecnologia impossibilita o aproveitamento de regiões que, se aplicado tecnologia, seria grandes áreas para cultivos. Como exemplo, o Cerrado, com o incremento de investimentos externos, é, hoje, uma vasta área para cultivos das mais diversas frutas e leguminosas.    Dessarte, faz-se necessário, através do Ministério do Trabalho, juntamente com o setor privado, a elaboração e criação de empregos nas regiões que sofrem com a pobreza e a fome, objetivando uma transferência direta de renda. Além do mais, o Ministério da Ciência e Tecnologia deve criar incentivos para que haja um maior investimento externo e interno na tecnologia, possibilitando a exploração de áreas que possam gerar cultivo de alimentos e trabalho, caminhando assim para a redução do problema.