Enviada em: 25/04/2018

Embora o Brasil tenha passado por diversas transformações no campo técnico, científico e informacional, a fome é, ainda, um problema a ser combatido. Prova disso são os dados publicados pelo IBGE, nos quais afirmam que mais de 13 milhões de pessoas passam fome no país. Logo, essa contrariedade está vinculada a diversos fatores tanto socioeconômicos quanto ambientais.  Em primeira instância, vale ressaltar que, segundo Karl Marx, a principal causa da pobreza, associada a escassez de alimentos, é  a grande concentração de riquezas nas mãos de poucos.  Tal situação torna um país com uma intensa disparidade entre uma parte pequena da população que usufrui do luxo e que consomem, demasiadamente, alimentos, sendo esses desperdiçados na maioria das vezes, ao mesmo tempo de uma enorme camada de pessoas na miséria, sem ter, ao menos, o que comer, tornando-as desnutridas.  Ademais, a perda do solo arável, advindo do desmatamento ou pastagem excessiva que transforma o capim em deserto e o aumento da temperatura em virtude do aquecimento global reduz a produtividade das safras em unidades por área. Além disso, o uso exacerbado de biocombustíveis nos automóveis provenientes do milho, cana-de-açúcar e trigo faz com que aumente a demanda desses e diminua a oferta alimentar para a população rural, as quais dependem desses grãos para sobreviverem.  É evidente, portanto, que a fome precisa ser combatida. Para isso, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome deve contribuir, por meio de anúncios,  panfletos e palestras, na divulgação dos problemas causados pela falta de oferta alimentar, mostrando as consequências e a vulnerabilidade das vítimas, a fim de mobilizar a população para que doem cestas básicas. Outrossim, o Ministério do Meio Ambiente deve conseguir verbas para reflorestar as áreas desmatadas, com o intuito de reduzir os efeitos colaterais do desmatamento, pois quanto mais árvores sequestradoras de carbono, menor o aquecimento global.