Enviada em: 15/05/2018

A Utopia Brasileira    "Denunciei a fome como flagelo fabricado pelos homens, contra outros homens" essa frase de Josué de Castro chamou a atenção e, pela primeira vez, o mundo viu o Brasil de uma forma real. A desnutrição não era uma novidade, mas era causada por fatores como guerra e instabilidade climática. Já na atualidade não há falta de alimentos, há falta de altruísmo. A alta taxação de impostos junto ao não investimento em pesquisas e em educação são as primeiras fronteiras que precisam ser rompidas para que a fome seja erradicada.    Fornecer meios justos e igualitários para receber a educação é a estratégia mais eficiente para romper a primeira barreira. Pois após receber uma qualificação a possibilidade de ficar desempregado diminui. Desse modo, garantindo o artigo 23 dos direitos humanos, que diz que todos devem ter proteção contra o desemprego.    Entretanto, a primeira barreira não é capaz de gerar o resultado esperado sozinha, pois chegará um momento que ter uma boa formação não garantirá a remuneração, já que não será um diferencial. Nesse caso, entra a segunda fronteira: o investimento constante. Motivando os novos cientistas a projetar novos meios e mais eficientes para produção de alimentos destinados ao consumo interno.    A barreira da alta taxação, quando quebrada, será uma catalisadora para o processo contra a fome. O imposto só aumenta o abismo de quem não tem nada com quem pode ter quase tudo. Como cerca de 17% do valor do feião e do arroz são destilados a ele, com justificativa de que esse valor o Estado usará para fazer a manutenção e garantir os direitos básicos.    Portanto, essas fronteiras devem ser vencidas para a concretização da utopia. A sociedade deve denunciar nas redes sociais, caso não esteja ocorrendo em algum local. ONG's devem ajudar o Estado até que o movimento tenha uma aceleração constante e positiva. O indivíduo deve desenvolver o seu altruísmo, fornecendo ajuda financeira e moral.