A Revolução Francesa, ocorrida no final do século XVIII, teve como lema um princípio iluminista: igualdade, liberdade e fraternidade. A desigualdade nas sociedades, principalmente na questão alimentícia, é grotesca em algumas regiões, como no continente africano. No entanto, o Brasil superou o nível da fome, garantindo o direito à alimentação para mais de 95% da população. Para que tal progresso seja contínuo, torna-se necessário que o órgão representativo da população garanta tal direito, mesmo em meio ao caos de outras problemáticas. Em primeira instância, é valido ressaltar que a instabilidade nos cofres públicos está diretamente ligada a esse impasse. Nesse sentido, a crise econômica brasileira ocasionou o desemprego estrutural, provocando a ascensão do número de famílias em situação precária de alimentos. Sendo assim, o governo deve estar inteiramente presente nos casos de fome originados do desemprego devido à questão econômica do país. Ademais, a garantia da alimentação deve ser de forma igualitária para toda a população, como declara a Constituição Federal. Consoante ao pensamento do filósofo grego, Aristóteles, o qual diz que “a justiça é o princípio de igualdade”, o equilíbrio na certificação dos direitos alimentícios deve ser o principal objetivo do Estado, assegurando o acesso à comida para a sociedade em geral como forma de justiça. Por conseguinte, o Brasil não retrocederá em seu progresso no âmbito da fome. Fica claro, portanto, que a atuação do governo brasileiro é necessária para sua contínua saída do mapa da fome. Sendo assim, cabe ao mesmo, em ação conjunta com empresas e comércios, minimizar a taxa de desemprego do país, por meio do aumento do número de empregos e, consequentemente, de empregados retirados da escassez alimentar. Outrossim, deve-se elevar os benefícios do Bolsa Família, promovendo maior aquisição de alimentos, por meio do barateamento dos produtos alimentícios aos beneficiados. Assim, poder-se-á ter uma sociedade na qual o lema francês iluminista seja efetivado.