Enviada em: 28/06/2018

Segundo a ONU (organizações das nações unidas) um país pode ser considerado fora do mapa da fome, quando menos de cinco por cento da sua população ingere um valor de caloria abaixo do recomendável. O Brasil saiu desse mapa em 2014 devido a ações como, ajuste do salário mínimo acima da inflação, aumento do valor do bolsa família e programas municipais como o PAA ( programa de aquisição de alimentos). Em contrapartida, há um risco do país voltar para este quadro, para tanto, o governo deve aprimorar as medidas já tomadas e criar novas meios inspirados em países que já superaram a fome ou não estiveram a mercê dela.     Programas federais de combate a pobreza, por consequência, são aliados no combate a fome. O bolsa família, criado em 2004 como uma unificação do PNAA ( programa nacional de acesso à alimentação), disponibiliza à famílias na pobreza e extrema pobreza, um valor mensal que varia de acordo com a renda per capita e composição familiar. Este, por sua vez, é um grande contribuidor no combate a subalimentação o país. Outrossim, está o PAA que distribui alimentos comuns à região, comprado-os dos produtores locais, assim este pode ajudar financeiramente e nutricionalmente a região.     Contrapondo-se, estes programas não estão  se mostrando totalmente eficazes, já que há o risco do Brasil voltar ao mapa. Isso deve-se ao fato de que os mesmo sofreram reduções nos últimos anos, em 2017,por exemplo, o bolsa família reduziu o número dos seus beneficiários, cancelando e bloqueando os cartões de muitas famílias. O governo deve melhorar esses programas e não reduzi-los, tornar algo que deu certo mais eficiente para que o mesmo mostre um bom desempenho a longo prazo. O Chile conseguiu superar seu quadro de fome tornando-se referência em agricultura, pecuária e  pescaria.      O governo federal , portanto, por meio do MDS ( ministério de desenvolvimento social) e da Caixa econômica federal, deve aumentar o número de beneficiários do bolsa família, elevando a renda per capita mínima para entrar no programa, de 170,00 para 234,00. Após esse aumento, o MDS desenvolveria um benefício específico para a alimentação da família, que seria disponibilizado, estudando-se  os dados fornecidos no cadastro único pelo responsável familiar. Assim mais famílias sairiam da pobreza ou extrema pobreza e mais pessoas teriam a oportunidade de adquirir  uma alimentação equilibrada, fazendo com que o Brasil saia do risco de voltar ao mapa da fome.