Enviada em: 29/06/2018

Analogamente à premissa do Pacto Colonial no século XVI e por conjunturas políticas marcadas pelo individualismo, a sociedade brasileira persiste na convivência com problemas arcaicos socialmente. Nessa premissa, a fome dialoga problematicamente com a perspectiva de um país agroexportador por excelência e que, paralelamente, tramita com ínfimas taxas de segurança alimentar à nação.           Indubitavelmente, a constante da desigualdade social unida às carentes políticas públicas entoam como fonte significativa de tal problemática. Diante disso, os privilégios ao mercado alimentício internacional e , por conseguinte, as dificuldades  de distribuição igualitária nutricional no Brasil, comprovam o mapa de mais de sete milhões de brasileiros em condições de fome, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) pelo censo de 2014. Logo, embora os grande latifúndios representem uma larga produtividade extremamente mecanizada, os passos inovadores dados pela elite brasileira continuam a marcar a instabilidade de um progresso conservador.           Concomitantemente a isso, o quesito antagonista entre os índices de fome e obesidade no Brasil urge como alarmante na resolução dos problemas de cunho alimentar e educacional. De fato, a ausência de uma acessibilidade nutricional qualificada acometem ambas as questões. Portanto, os altos valores agregados aos produtos orgânicos inviabilizam sua compra às diversas classes sociais: às menos favorecidas economicamente devido o próprio poder aquisitivo, e à mais favorecidas devido a preferência dada aos 'fast-foods' - inerente, inclusive, ao acelerado ritmo de vida cotidiana.           Diante dessa realidade, urge, portanto, medidas a serem impostas que amenizem a questão da fome. Por isso, a presença de acordos entre os âmbitos público  e privado de produção agrícola representa a redução dos impostos à agricultura familiar e agroexportadora, ao passo que aumentaria o próprio mercado consumidor. No entanto anteriormente ao poder de compra alimentício brasileiro, a implantação de movimentações de cunho educativo mas escolas e nas ruas sobre a conscientização de práticas saudáveis de alimentação representam ponto alvo na redução do quadro de sub-nutrição em caminhos de uma sociedade mais saudável.