Enviada em: 15/07/2018

O fato de a alimentação ser um direito garantido pela constituição federal torna obrigatório que haja ações estatais, por meio de determinados mecanismos, objetivando garantir o usufruto desse direito a todos. Dentre esses mecanismos, pode-se visualizar o assistencialismo estatal como o método mais eficiente de combate á fome, contudo, para evitar que o Brasil volte ao mapa da fome é ideal implementar não apenas as ações assistencialistas, mas também planos adjacentes como a reforma agrária.     Essas estratégias assistencialistas são as mais eficazes na luta contra a fome, pois é através delas que o estado fornece o que for preciso para prover o alimento ao indivíduo. No Brasil, a política assistencial mais usada é o bolsa família, na qual o estado entrega dinheiro aos pobres, garantindo, então, a alimentação dos necessitados conforme é previsto em lei.    Ademais,  o Brasil possui mais áreas rurais inutilizadas do que em situação de uso. Isso se deve a especulação imobiliária - evento no qual indivíduos compram terrenos visando esperar a valorização para realizar a revenda, em que o próximo comprador costuma fazer o mesmo e impede, assim,  o uso dessa terra.  Essas terras inutilizadas poderiam ser usadas pelos necessitados para a realização da agricultura de subsistência - na qual produziriam objetivando o próprio consumo e a venda dos produtos, fato que reduziria fome e provocaria preços mais baixos de alimentos, ocorrência que facilitaria a obtenção de alimentos para outras pessoas.     Assim sendo, é necessário que o poder público faça uma reforma agrária visando a distribuição de terras inutilizadas  aos  pobres - é legal fazer isso perante a constituição, pois essas terras sem uso impedem o direito de ir e vir do brasileiro, visto que impede a redução do quadro de fome no Brasil - pois gerará redução imediata da fome e aumento do PIB, em razão do aumento de consumo. Além disso é ideal, também, que o Governo invista maiormente no Bolsa família, pois é cógnito que garantirá a alimentação, além de ser economicamente viável para o Estado, pois gera aumento da demanda produtiva e o consequente retorno em forma de impostos.