Enviada em: 17/07/2018

Em primeira abordagem, é válido destacar as medidas tomadas pelo governo para minimizar a crise financeira que atingem o campo social. Nesse viés, evidencia-se a limitação de recursos federais para programas sociais que buscam a erradicação da fome. Além disso, é notável a falta de incentivo do governo federal em relação à agricultura familiar, que poderia ser amplamente eficaz no combate do problema da falta de alimentos. Segundo o economista Francisco Menezes, o Estado brasileiro cortou  cerca R$ 1,1 milhão em benefícios do Bolsa Família, sob a alegação de irregularidades, o que reforça as preocupações sobre a volta da fome. Dessa forma,é fundamental compreender que a atual conjuntura econômica e politica do país é a principal causa do problema.        Analisadas as causas do problema, é necessário abstrair seus desdobramentos sobre a população , sobretudo, a de baixa renda. O principal efeito desse processo é o retorno da carência de recursos mínimos de sobrevivência, como alimento, água potável, remédio sobre as pessoas que ganham menos de um salário mínimo por mês. Por consequência, a volta do problema da carência alimentar torna-se eminente , gerando preocupações das autoridades. Segundo José Graziano da Silva, diretor-geral da FAO - órgão que coordena o estudo do Mapa da Fome -"Se o Brasil não conseguir retomar o crescimento econômico, gerar empregos de qualidade e ter um programa de segurança alimentar voltado especificamente para as zonas mais deprimidas, nós podemos, infelizmente, voltar a fazer parte do Mapa da Fome da FAO". Por conclusão, fica evidente que a principal consequência desse nó górdio é a ampliação da desigualdade social que figura, historicamente, na sociedade brasileira.      Levando em conta os fatos analisados, fica perceptível as causas e consequências do problema da fome no Brasil. Por isso, urge uma ação paliativa do Ministério da Agricultura, aliado a ONG´S , que incentive a pequena produção rural ,na qual o produtor possa vender sua produção excedente para o governo e as ONG´S, por meio de projetos sociais, distribuir esse alimento para famílias mais carentes da cidade, a fim de que o produtor rural tenha sua renda fixa garantindo seu sustento e os marginalizados da cidade tenham acesso à comida de qualidade.