Enviada em: 01/08/2018

Relativo aos caminhos para evitar que o Brasil volte ao mapa da fome, é imprescindível evidenciar a irresponsabilidade do governo frente a esta necessidade. Em vista disso, o programa Fome Zero foi implantado em 2003 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o fito de promover o enfrentamento da miséria. Contudo, a manutenção da pobreza no país em consonância com a falta de investimentos nos projetos assistencialistas, tornam essa questão ainda mais difícil de ser resolvida.            Mormente, sabe-se que apesar do avanço no combate a fome já conquistado, a desigualdade social entre a população brasileira dificulta a conclusão desse processo. Nessa continuidade, segundo dados do portal de notícias UOL, José Graziano da Silva, diretor geral da Organização das Nações Unidas para alimentação e agricultura demonstrou preocupação com a possibilidade de o Brasil voltar ao mapa da fome. Dessa maneira, infelizmente, acabar com a pobreza das pessoas investindo em educação, saúde e segurança, voltando a crescer e fomentar a geração de empregos, não figuram como o principal foco nos planos eleitorais dos políticos.       Ademais, é sabido que o Brasil saiu do mapa da fome em 2014, entretanto o governo baseou sua política nos programas assistenciais, como uma "solução" final, todavia, estes que visam auxiliar no combate à fome são ineficazes devido às proporções da população. Nesse ínterim, a exemplo da cidade de Guaribas no Piauí que foi escolhida como modelo do programa fome zero, existem inúmeros municípios que estão prestes a voltar ao mapa. Indubitavelmente, não há uma preocupação do poder executivo em investir em projetos de desenvolvimento regional, o que torna a pobreza um problema crônico e o valor ofertado pelo governo através do bolsa família é ínfimo frente às necessidades de uma família.      A realidade enfrentada por inúmeras pessoas, é ainda um fator atual, é urgente a melhora na qualidade de vida da população, com uma distribuição de renda mais igualitária em que programas assistencialistas não serão mais requisitados. Logo, é necessário que o Governo Federal, por meio do Ministério da Educação, implemente medidas mais democráticas que assegurem a equidade entre as classes: instaurando um incentivo maior para que as pessoas mais pobres possam ingressar nas instituições de educação, bem como, permanecer por meio de auxílio financeiro e psicológico. Espera-se, com isso, não só minimizar as desigualdades sociais mas também acabar com a necessidade da aplicação de ações afirmativas no Brasil.