Enviada em: 05/09/2018

A alimentação é um direito humano, em uma quantidade que permita uma vida digna e saudável. No entanto, o Brasil ainda luta para não entrar no mapa da fome novamente, pois, a falta de emprego e de humanidade é cada vez mais recorrente, de modo que a atual situação se torne insuportável.    É evidente que o Brasil tem capacidade para alimentar toda sua população, todavia, uma parcela considerável dos brasileiros não tem dinheiro para comprar a cesta mínima de alimentos. Consequentemente, ocorre a desnutrição, devido a grande demanda de alimentos que não corresponde com as condições dos brasileiros que não possuem salário algum. De acordo com uma pesquisa do IBGE, um em cada quatro lares ainda passam por insegurança alimentar. Além disso, o IBGE confirmou que a fome ocorria mais na região rural do que urbana, ou seja, na população mais pobre, que usa a terra como meio de sobrevivência.    Pode-se dizer que fome e pobreza caminham lado a lado, podendo uma ser a causa da outra, mas sempre colocando o indivíduo afetado em um ciclo de miséria. A fome nas periferias é tão escondida que o Brasil que come, não enxerga o Brasil que não come, e a partir disso, a fome vira só número e estatística. Da mesma forma, a fome é criada pelo ser humano. Não só classes altas, mas as médias também se conformam ao pensar que é algo banal, quando na verdade, ninguém nasceu para morrer de fome.   Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Governo deve promover projetos sociais e fortalecimento de programas como o Fome Zero e o Bolsa Família, além de buscar saídas cabíveis de distribuição de renda. Ademais, a sociedade pode ajudar sendo mais solidária, por meio de campanhas de doações, em parceria com a mídia e com as ONGs. Logo, o ser humano é parte da solução da miséria no Brasil.