Enviada em: 01/11/2018

Consoante ao poeta Cazuza “Eu vejo o futuro repetir o passado,” as alternativas para evitar que o brasil volte ao mapa da fome não é um problema atual. Desde a crise de 1929 essa vicissitude é uma realidade, em que naquela época o mundo sofreu com a intensa depressão econômica e a escassez de produtos alimentícios. De mesmo modo, hodiernamente, as dificuldades ainda persistem. Nesse viés, é imprescindível meios para minimizar esse miasma no Brasil.                              Em primeiro lugar, a Constituição Federal garante que todos os cidadãos têm direito à alimentação de qualidade, por isso, nota-se inúmeros projetos sociais, como o bolsa família, que garante uma verba para as classes mais baixas. Ademais, está em análise na Câmara dos Deputados a Política Nacional de Erradicação da Fome e de Promoção da Função Social dos Alimentos (PEFSA), que tem o objetivo de combater o desperdício, além disso, incentiva o estímulo a processos e tecnologias que contribuam para o alcance da função social dos alimentos e, estimula à pesquisa e desenvolvimento em segurança alimentar. Dessa forma, nota-se que o governo vem criando medidas para erradicar essa problemática do século XXI.                        Por outro lado, existem consequências negativas que interferem nos caminhos para evitar que o brasil volte ao mapa da fome. O alto índice de desemprego no país e a enorme crise econômica fazem com que o país volte a fazer parte da subalimentação, como ocorreu em 1929 e o que acontecera no passado acaba se reiterando no presente. Outrossim, a ONU tem a meta de até em 2030 acabar com a fome. Todavia, essa ideia só possui efeito nos países que desenvolveram programas de planejamento alimentar, e o território brasileiro é um exemplo que contraria essa política. Dessa maneira, é necessário medidas para combater esse impasse.                      Destarte, segundo o escritor Oscar Wilde, o primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação. Portanto, é necessário que o governo, em parceria com o Ministério da Educação, financie projetos educacionais nas escolas, que incentivem os jovens a valorizar a preservação dos alimentos, através de uma ampla divulgação midiática, que inclua propagandas televisivas, entrevistas em jornais e debates entre os professores e alunos. Além disso, a fim de criar uma sociedade mais reflexiva, compete às secretarias municipais a instalação de projetos culturais, com a presença de atores influentes na mídia, com o objetivo de atrair o público a participar de rodas de debate sobre a relevância de evitar que o Brasil volte ao mapa da fome.