Enviada em: 05/04/2019

O Brasil, durante a colonização, sofreu um processo de exploração dos seus recursos, os quais serviam para sustentar a metrópole. Essa situação, no que lhe concerne, foi um dos responsáveis para o surgimento de problemas sociais, os quais se agravaram com o tempo. No entanto, a fome, um dos produtos dessa conjuntura colonial, foi vencida no Brasil e, dessa forma, é necessário elaborar caminhos para evitar que o país não volte ao mapa que contabiliza essa mazela. À vista disso, é preciso fortalecer os programas de cunho social para a população que vive à margem do desenvolvimento, além de o comportamento ético entre as autoridades políticas seja mais presente.            A priori, a exemplo das constituições democráticas contemporânea, a Carta Magna de 1988 possui um caráter social em evidência, o qual pode ser percebido em seus artigos e dispositivos. Consoante a isso, foram elaboradas políticas sociais com o intuito de reverter o quadro da fome que permeou a história brasileira. Todavia, percebe-se que a crise econômica, que acomete o país desde 2015, é responsável para que o Estado venha sobrepujar as questões sociais. Diante disso, é gerada a possibilidade de o Brasil retornar ao mapa da fome, uma vez que segundo a ONU- organizações das nações unidas- as políticas sociais criadas foram essenciais para que o país deixasse essa situação. Nessa perspectiva, fica evidente a importância de fortalecer os programas sociais para atender a população que vive à margem do desenvolvimento.            Outrossim, o cenário brasileiro reverbera o Enigma da Modernidade do filósofo Henrique de Lima, o qual elucida sobre a antítese gerada entre o campo do conhecimento e o campo da ética, ou seja, mesmo com avanços tóricos, a sociedade não o expressa em suas razões éticas. Nessa lógica, se estabelece a corrupção, que por meio de vultuosos desvios de verbas públicas compromete a efetivação de medidas sociais. Dessa maneira, um dos caminhos para o Brasil não retornar ao mapa da fome é estabelecer a ética nas relações que preconizam o comportamento político.             Logo, é necessário que as ONGs -organizações não governamentais- venham, mediante palestras, elucidar para as autoridades políticas sobre a importância dos programas sociais, para isso é favorável convidar sociólogos para colaborar na construção de um conhecimento sólido acerca desse assunto, a fim de que programas como o Bolsa Família sejam ampliados. Ademais, é imprescindível que Poder Executivo efetive Leis que venham penalizar, por intermédio de prisões, políticos que estejam envolvidos em casos de corrupção, para tanto é importante desenvolver uma força tarefa, por exemplo, com intuito de que a ética seja um comportamento mais presente nas relações políticos. Assim, garantir-se-á caminhos para evitar que o Brasil volte ao mapa da fome.