Enviada em: 27/05/2019

Desde 2014, devido à implantação de políticas públicas  voltadas para as áreas mais pobres, o Brasil se encontra fora do mapa da fome, com essa parcela da população abaixo de 5%. Porém, atualmente, enfrenta a possibilidade de reversão desse índice. Isso se dá pelo abandono de políticas que se mostram necessárias para essa redução. Aliado à problemática, está a grande concentração de renda e pessoas nas áreas urbanas, o que deixa o campo longe da vista do Estado. Assim, dificultando o seu desenvolvimento socioeconômico.   Mormente, isso demonstra o desinteresse do Governo por manter serviços que garantem a qualidade de vida da população rural. A exemplo disso, estão os constantes cortes no Bolsa Família, que, infelizmente, retiram o poder aquisitivo das famílias que necessitam, mas não oferecem uma alternativa para complementar a renda.     Além disso, o crescimento das cidades e o aumento da descentralização de renda no campo afetam, brutalmente, a vida dos que dependem da agricultura e pecuária familiar; já que são incapazes de produzir e competir à nível de mercado nacional. logo, esses e outros problemas levam a imigração e o abandono de terras, em direção aos centros urbanos, em busca de uma melhora de vida. Uma busca que, muitas das vezes, se mostra tão improdutiva quanto a vida no campo.     Portanto, é dever do Governo retomar, melhorar e assegurar políticas públicas; como incentivos econômicos e redução de impostos, para o pequeno produtor; leis que asseguram a sua capacidade de competir em mercados específicos, e a melhor distribuição e fiscalização de programas de assistência social, como o Bolsa Família. Com o intuito de desenvolver as áreas rurais, melhorar a vida da população, descentralizar o acúmulo de renda nas grandes cidades e, assim, garantir o desenvolvimento do campo. Porque, somente o progresso das áreas mas pobres garantirá ao Brasil o seu objetivo de se ver livre, permanentemente, do mapa da fome.