Enviada em: 31/07/2019

Na sociedade brasileira, uma das problemáticas que afeta a população menos abastada é a fome, que tem relação direta com a pobreza extrema e os altos índices de desemprego. Nesse contexto, destaca-se a importância de políticas públicas sociais, as quais conseguiram retirar o Brasil do mapa da fome, entretanto, é preciso ir além, visto que, tais medidas não são suficientes para manter o país fora dessa conjutura, principalmente, em situações de crises, que envolvem, repetidamente, nações subdesenvolvidas, como a brasileira. Isso demanda maior ímpeto do Governo, a fim de buscar soluções para impedir o retrocesso nessa questão.           Em verdade, a miséria contribui para o agravamento do quadro de fome, pois engloba indíviduos que, segundo o IBGE, vivem com menos de 140 reais por mês, o que inviabiliza manter condições dignas de viver, e inclusive, de se alimentar. Estima-se, segundo dados da Síntese dos Indicadores Sociais 2018, que aumentou de 6% da população em 2016 para 7,4% em 2017, em situação de pobreza extrema. Tal conjuntura mostra a necessidade de se encontrarem meios que reprimam o avanço desses números, por exemplo, com o maior redirecionamento de verbas para as regiões mais pobres do Brasil, diminuindo as desigualdades sociais e freiando a volta do país para um ranking deplorável.               Ainda nessa linha de raciocínio, releva-se que, hoje, a nação brasileira possui 12,5% da população desempregada, mostrando que muitas famílias estão desprovidas de fontes de rendas quaisquer. Essa situação que, também, coaduna para a reincidência do país, no mapa da fome, incita a atuação mais engajada dos órgãos públicos, os quais invistam no aquecimento da economia, gerando emprego e renda e contribuindo para o desenvolvimento da nação.        Dessa forma, com o escopo de deter a possível volta do Brasil ao mapa da fome, cabe ao Estado otimizar a disponibilidade de verbas para o Ministério de Desenvolvimento, o qual possa distribuir adequamente os recursos para as regiões mais assoladas por esse problema, por intermédio de progamas, como o Fome Zero e o Bolsa Família. Isso contribuirá para minimizar as desigualdades sociais, na medida em que servirá de auxílio para os indivíduos que sobrevivem sem dignidade. Ademais, o Governo deve, em parceria com o Ministério da Economia, incentivar a geração de empregos, por exemplo, fornecendo subsídios a pequenos produtores familiares; investindo em capacitações, como cursos técnicos, o que viabilizará a obtenção de alguma fonte de renda para muitos indivíduos; Essas medidas, em conjunto, irão contribuir para a mudança positiva no cenário de desemprego e de miséria, impedindo que o Brasil volte ao mapa da fome.