Enviada em: 14/04/2018

O economista Thomas Robert Malthus associou a falta de alimentos  ao crescimento demográfico, e que, se a taxa de natalidade continuasse crescendo em progressão geométrica, em pouco tempo, não haveria alimentos para todos. Porém, Será que fome está relacionada à falta de alimentos?. É necessário a união do Estado e sociedade para evitar que o Brasil volte ao mapa da fome.       Enquanto, em alguns lugares, principalmente em escolas do ensino fundamental, há muito desperdício de merenda, em outros, a falta dela é o suficiente para muitas instituições fecharem. Segundo dados da Folha de São Paulo, 30% do que é produzido mundialmente é desperdiçado. É notório que o primeiro problema da fome não é a baixa produção de alimentos, e sim, o desperdício exacerbado.          Na Idade Média, o Império Romano para amenizar os problemas relacionados a fome e ao desemprego, desenvolveu uma política de "Pão e circo" -promovia lutas, e, periodicamente distribuía cereais- que, de certa forma acalmava os ânimos da população. Todavia, para solucionar os problemas de desemprego e fome, é necessário viabilizar o acesso a cursos profissionalizantes, empregos, e principalmente, assegurá-los de ter seus direitos constitucionais, previstos no artigo 6º , dentre eles, o direito à educação, saúde e alimentação.       Pelo exposto, para erradicar a fome é necessário a união entre Estado e sociedade. Cabe, portanto, ao Ministério de Educação (MEC) fomentar políticas educacionais que visem acabar com o desperdícios nas escolas. Ao Ministério dos Direitos Humanos, aprimorar o atendimento à grupos de maior vulnerabilidade. E à sociedade, através da solidariedade e da educação, colaborar para que as políticas de combate a fome, sejam devidamente realizadas. E assim, acabar com a fome, o desperdício e a má distribuição.