Enviada em: 02/04/2018

Na obra literária alemã " Os sofrimentos do jovem Werther", de Joann Goethe, o protagonista da história encontra no suicídio uma forma de livrar-se das dores de um amor não-correspondido. A temática da infelicidade fez com que a juventude do século XVIII se identificasse com o personagem e tirasse  a própria vida. Desse modo, o suicídio se tornou uma questão de saúde pública que ao longo do tempo vem acometendo muitos jovens e que, por isso, precisa ser analisado com urgência.    Em um primeiro plano, o suicídio advém de patologias mentais, como por exemplo, a depressão. Dessa maneira, é necessário que os jovens tenham consultas periódicas com psicólogos afim de desmistificar que o período da adolescência é constituído por "frescura" de acordo com os seus responsáveis. Ressalta-se, também, que um outro fator que ajuda a ceifar a vida deles é a homofobia praticada pela sociedade. Dessa forma, com a repressão embasada em preconceito, a alternativa visada é o fim da vida.     Assim sendo, segundo os fatos socias estudados pelo sociólogo Émile Durkheim coagirem para fazer com que os jovens se encaixem nos padrões culturais há, também, a falta de diálogo com a família a cerca da saúde mental. Sendo assim, muitos acabam se tornando vítimas de jogos onlines como o caso da " Baleia azul" no Brasil que recrutavam e faziam quem estava jogando cometer o autocídio no final.     Torna-se evidente, portanto, que o suicídio é questão de saúde pública e com medidas aplicadas é possível reduzir os casos. Logo, a Organização Mundial da Saúde, junto às escolas, devem especializar os educadores para que eles possam perceber os sinais de algo grave nos estudantes e que possam falar sobre obras literárias sobre o tema em salas de aula.Urge, também, que a Mídia divulgue com mais intensidade o telefone gratuito da Ong Centro de Valorização da Vida pelas redes onlines e em outdoors. Só assim, a juventude enxergará um futuro para a própria vida e a sociedade se tornará mais empática