Segundo um levantamento realizado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), a violência interpessoal já é a maior causa de morte entre jovens no mundo. Tal fato reflete um problema que também assola o Brasil: o suicídio entre jovens. Nessa acepção, as causas do problema mencionado precisam ser analisadas, com o fito de se pensar em ações que possam combater o problema de forma eficaz. Primeiramente, cabe dizer que a pressão a que os jovens são submetidos para que estudem e se tornem os melhores é uma das raízes da problemática em questão. Sob essa perspectiva, o ambiente de alta tensão provocado pela alta concorrência no vestibular, por competições infantis por notas na faculdade e pela incesante busca por atender às demandas da sociedade culminam em abalos psicológicos como a depressão. No concernente a isso, uma notícia divulgada pelo G1 é capaz de comprovar que os distúrbios mentais decorrentes da pressão diária corroboram o ato suicída: uma onda de suicídio no quarto ano de medicina da USP ocorrida em 2017; alunos entrevistados apontaram o motivo supracitado como sendo impulsionador do suicídio. Outrossim, a escassez de programas de prevenção ao suicídio com abrangência nacional permite que muitas vidas que poderiam ser salvas sejam perdidas. Prova disso são dados da OMS os quais apontam que 90% daqueles que tentam tirar a própria vida são acometidos por problemas mentais passíveis de serem tratados. Dessarte, o contato com um profissional da saúde- como psicólogos e médicos especializados- é capaz de evitar que a maioria dos jovens com pensamentos suicídas cometam um erro irreversível. Urge, portanto, que medidas de combate ao suicídio entre jovens sejam tomadas, a fim de se supressar a ocorrência deste ato no Brasil. Para esse fim, cabe ao MEC direcionar investiventos à contratação de psicólogos nas escolas e universidades; tais profissionais irão acompanhar o aluno individualmente e trabalhar o alívio da pressão psicológia do cotidiano e do ambiente acadêmico, evitando que a ansiedade e a depressão atinjam níveis críticos no indivíduo. Ademais, é dever do Governo Federal criar mecanismos de suporte emocional e prevenção ao suicídio, os quais devem funcionar mediante telefonemas e, por meio da conversa do jovem com um profissional da saúde, tratar o problema psicológico que acomete aquele que ligou. Somente assim poder-se-á amenizar a incidência dos atos suicídas no Brasil.