Enviada em: 24/10/2017

"Se podemos contar uns com os outros, não precisamos depender de mais nada". A frase do filósofo Richard Rorty faz alusão à importância da alteridade e empatia do ser humano para ajudar o próximo. Nessa perspectiva, a problemática do suicídio entre os jovens brasileiros perpassa sobre a omissão do diálogo familiar, em consonância com a falta da orientação pedagógica sobre o assunto.    Ademais, a prática de tirar a própria vida por motivos em grande maioria das vezes, ocultos, tem o seu primórdio na falta de diálogo entre a família e a vítima. Nesse sentido, os familiares do jovem não permitem que o adolescente se sinta seguro ao conversar, acreditando que seja apenas uma fase, em virtude de não conhecer os problemas do filho, corroborando para o suicídio.     Outrossim, a autoquíria é um grande problema de saúde pública no Brasil, uma vez que o número de casos entre jovens aumentou 40% nos últimos 5 anos na nação. Nessa perspectiva, a falta de conhecimento sobre o assunto robustece a prática do suicídio, haja vista não é um assunto debatido nas instituições de ensino, por conseguinte a vítima não tem o apoio familiar e nem uma instrução de como se comportar na presença desse óbice.     A problemática da prevenção do suicídio no Brasil, portanto, trata-se de uma mácula que deve ser solucionada gradativamente. Sendo assim, a Família deve procurar meios para se conscientizar sobre o assunto, como a internet, palestras, a fim de saber lhe dar com o problema e ajudar seus filhos a vencer essa dificuldade. Além disso, o Ministério da Educação, deve difundir o assunto nas escolas, com a participação de especialistas em eventos familiares, com o intuito de prevenir o suicídio no Brasil.