Enviada em: 25/10/2017

Mesmo o suicídio sendo um fato comum em todas as sociedades ao longo da história, foi a partir do século XIV com a psicanálise de Freud, que começo-se a debater como funciona a mente humana. A partir deste momento, até os dias de hoje, descobriu-se inúmeras doenças psicológicas que afligem o mundo moderno. Estas são de difícil diagnóstico e muitas vezes não são levadas a sério, devido a falta de conhecimento e descaso da família e sociedade.       A partir do momento em que estabeleceu-se a industrialização e cada vez mais uma competitividade por capital, surgiram também doenças relacionadas ao estresse gerado por esse sistema. Aliado a isso aumentou alarmantemente o número de suicídio, principalmente entre jovens. Por estarem inseridos em um contexto de extrema competição, com o dever de inserir-se em um mercado de trabalho e tantas outras obrigações, acabam sofrendo mais com a cobrança e demanda que a sociedade impõe.       Ademais, uma vez que um sujeito sofre com depressão ou outra disfunção psicológica, também sofre com a falta de compreensão das outras pessoas. Por não ser uma patologia possível de ser vista em exames computadorizados, acaba sendo desacreditada e encarada com falta de vontade do indivíduo que está acometido. Nesse sentido, quando não amparada e não tratada, o doente fica mais vulnerável a cometer mutilações ou até mesmo sua própria morte.  Tendo em em vista estes fatos, portanto, percebe-se que para haver uma diminuição nos atos de suicídio é preciso que se dê a devida importância a sua principal causa: a doença psicológica. Dessa forma o Estado deve promover com campanhas e alertas, uma maior informação sobre depressão e o que pode causar, mostrando sua devida seriedade. As escolas devem ficar atentas aos jovens e oferecer apoio psicológico nesta fase tão  desafiadora da vida. Assim, com um olhar mais atento às questões da mente, pode-se melhorar a qualidade de vida de quem sofre de tais doenças e consequentemente diminuir o índice de suicídios.