O suicídio é tratado como o tema principal de uma série norte americana chamada "13 reasons why", onde uma adolescente tem treze motivos para se matar. Mas histórias como essa infelizmente não se limitam à ficção, pelo contrário, parecem estar cada vez mais em evidência no século XXI. O fato é que a atual sociedade conectada aprendeu a gerenciar informações, mas não sabe lidar com frustrações e dilemas existenciais. Primeiramente, o Brasil está caminhando para o desenvolvimento financeiro, onde as famílias estão cada vez mais preocupadas com o bem-estar material. Entretanto, os jovens brasileiros estão sendo criados de uma maneira quase supérflua, onde seu ambiente doméstico não oferece uma educação psicológica como base e Immanuel Kant disse que " O homem é aquilo que a educação faz dele”, desse modo, problemas que podem ser facilmente solucionados acabam tornando-se motivos para tal ato. Além disso, a junção de uma supervalorização de coisas que é possível comprar, com a realidade tecnológica atual, pode torna os meios de entretenimento, como as redes sociais, em válvulas para comparações com vidas minuciosamente montadas na internet. Logo, isso traz o sentimento de inferioridade, que ajuda, inconscientemente, as pessoas acharem mais motivos para acabar com o seu sofrimento, pois assim como o psiquiatra Augusto Cury disse " Quando uma pessoa pensa em suicídio, ela quer matar a dor, mas nunca a vida". Portanto, o Brasil precisa agir para que os seus jovens não venham a tomar esta decisão. O mais viável seria projetos formulados pelo MEC, juntamente com as famílias e os profissionais da área da psicologia, onde aconteceria um acompanhamento contínuo com os responsáveis e seus filhos nas escolas para ensiná-los a formar um vínculo maior entre eles, além de ministrar palestras de como processar as dificuldades e de como processar a auto aceitação. Por consequência, os jovens brasileiros seriam psicologicamente firmados, e diminuiria os casos de suicídio, principalmente os causados por conflitos internos.