Enviada em: 26/10/2017

No século 18 o escritor Johnn Wolfgang Goethe descreveu no livro, "Os Sofrimentos de Wether", um jovem rico que por uma decepção amorosa atenta, com sucesso, a sua própria vida. O livro foi proibido por toda a europa devido ao aumento nas taxas de suicídios nos jovens que se viam em uma situação parecida. A partir desse fato histórico, compreende-se que, ao analisar o suicídio entre os jovens no Brasil, percebe-se que caminhos com o objetivo de coibir essa prática são necessários. Nesse sentido, cabe analisar por que acontece o suicídio e explicar de que modo se pode solucionar essa problemática.    Evidencia-se, em primeira abordagem, que, como analisa o sociólogo Durkheim, o ato do suicídio é a perda total dos laços com a sociedade. Isso significa que o indivíduo se sente excluído do corpo social e, por isso, não ve^ mais motivos para viver. Vale pontuar que Aristóteles descreveu o homem como um ser político, tal palavra derivou da etimologia grega: pólis, que quer dizer cidade; ou seja, para Durkheim e Aristóteles o homem é um ser que possui na coletividade a sua maior motivação aa vida. É, preciso, então, perceber que o suicídio é uma questão de origem social, e seus caminhos de combate deve envolver a todo o corpo social.     Outro ponto importante, nessa discussão, relaciona-se ao fato de que especialistas como psicólogos e psiquiatras salientam a necessidade de discutir o suicídio. Nessa perspectiva, é importante observar que a onda de Wether foi mal gerenciada pelas autoridades europeias, pois apesar do livro exaltar o suicídio e dar detalhes de como se matar, proibiu-se o livro e não discutiu o assunto, colocando um tabu que impediu a abordagem médica e psicológica. Aliás, não se pode negar que, até hoje, quando alguém fala de se matar, aparece vários leigos sinalizando que isso é frescura, quando, na verdade, poderia-se impedir 90% desses casos, segundo o centro de Valorização da Vida (CVV). Logo, torna-se pontual que trate as ideias de "se matar" como algo que necessita de apoio médico e psicológico.    Diante dessa realidade, verifica-se a necessidade de quebrar o tabu. Dessa forma, é imprescindível que o Ministérios da Saúde implemente a ciência sobre esses casos, por meio de campanhas midiáticas, com o propósito de orientar a população que esses pensamentos violentos possuem cura e  a qual não são frescuras, são casos médicos. Ademais, cabe aas prefeituras promoverem o tratamento dessas pessoas, a partir da disponibilização de psicólogos e psiquiatras nos postos de saúde locais de pelo menos uma vez por semana, a fim de dar respaldo a população que necessita de ajuda para casos familiares e, até mesmo, individuais. Com essas ações, espera-se que diminua o tabu sobre o suicídio e as taxas dessa violência social, em que os jovens passam, diminua.