Enviada em: 27/10/2017

Antiética suicida     A Segunda Geração do Romantismo foi tida como “Mal do Século” devido ao alto índice de suicídio cometido pelo público leitor da época. Essa problemática volta à tona no século XXI, e o suicídio já está entre as maiores causas de morte de adolescentes no Brasil, tornando o assunto uma questão de saúde pública. Problemas familiares, depressão, bullying, entre outros são os motivos que levam o jovem a esta fatal atitude. No entanto, como disse a escritora Paola Rhoden, "nenhum problema é tão grande que não possa ser resolvido".     Mormente, é essencial mencionar que os jovens estão expostos a diversos riscos e isso se reflete no número de suicídios cometido por crianças e adolescentes que, em 2013, no Brasil, chegou a 1% do total que mortes de indivíduos desta faixa etária. Um exemplo desta exposição foi o jogo “Baleia Azul”, no qual o participante deveria cumprir uma série de missões até que a última o levasse ao suicídio. Muitos adolescentes foram vítimas do jogo e com sua ascensão, acendeu-se um alerta na sociedade, pois foi possível verificar que muitos dos casos ocorreram por motivos banais e que poderiam ser solucionados através de conversas, ou se amigos e familiares que cercam o jovem notasse as mudanças comportamentais que, na maioria das vezes é demonstrado por ele.     Além disso, o ambiente escolar, local onde deveria prevalecer o ensino ao respeito e à tolerância, ao contrário do que se espera, tem fortalecido o comportamento suicida. O bullying, problema presente em quase todas as escolas, se tornou um dos grandes motivos que levam os adolescentes a tirarem a própria vida. O ato de violência física, psicológica e moral vêm sendo amplamente reprimido e divulgado como algo negativo, na tentativa de diminuir os casos de suicídio e os traumas causados às pessoas que sofrem com este tipo violência. Os problemas familiares também têm contribuem para alta taxa de suicídio entre os jovens, fazendo recair sobre as famílias a responsabilidade de procurar meios para que o jovem não tome tal atitude.     É indubitável que o aumento na quantidade de suicídio de jovens no Brasil se tornou um problema de saúde pública, e que precisa ser resolvido. O Ministério da Saúde, juntamente com o Ministério da Educação devem criar campanhas que alcancem a todos, fazendo com que o temas como bullying e o suicídio sejam amplamente debatidos nas escolas, assim como em redes sociais, na mídia e no seio familiar. Além disso, palestras devem ser realizadas com professores e familiares dos alunos, procurando orientá-los, de maneira a detectar os sinais que possam levar o jovem ao suicídio e como agir nestas situações. Desta forma, impediremos que o mal do século XIX se repita no século XXI.