Enviada em: 27/10/2017

Na década de cinquenta, a morte de Getúlio Vargas colocou o terma do suicídio em destaque no Brasil. Entretanto, apesar do tópico ter deixado de ser evidência por um longo tempo, a retirada da própria vida entre os jovens cresceu. Assim, é essencial para a prevenção dessa problemática, a conscientização da sociedade sobre o assunto e o investimento em centros de apoio.         Mormente, é imprescindível apontar que parte da sociedade brasileira tenta omitir a temática do suicídio. Nesse contexto, é argumentado que o assunto em destaque é precursor de novos casos, ou seja, inconscientemente os cidadãos colocam o problema do outro como indiferente em detrimento do seu bem estar. Nesse sentido, segundo o pensamento de Durkheim, o suicídio revela uma forte relação com o meio social. Logo, é fato que a ignorância social acerca do assunto vulnerabiliza as pessoas que cogitam tal ação.       Além disso, vale ressaltar o baixo investimento em medidas públicas de prevenção. Isto é, o Ministério da Saúde demonstra dificuldades em promover ações eficazes, haja vista o constante crescimento do suicídio no país. Dessa forma, segundo divulgado pela revista Época, o suicídio entre jovens aumentou o Brasil 27% nos últimos anos, divulgou-se também, que os poucos CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) existentes, são responsáveis por diminuir em 15% os suicídios das localidades próximas. Sendo assim, é evidente a responsabilidade do Governo na prevenção dessas ações.        Infere-se, portanto, mudanças necessárias para combater o suicídio. Destarte, é imperiosa a atuação das escolas, em conjunto com as Organizações Não Governamentais (ONGS), promovendo palestras e eventos sobre a temática, para que haja uma conscientização social. Outrossim, é essencial o investimento e a expensão do CAPS e do Centro de Valorização da Vida (CVV), promovido pelo Governo, com o objetivo de prevenir e diminuir casos suicidas. Logo, a valorização da vida por todos, deixará de ser idealizada e se tornará realidade.