No filme "Como eu era antes de você", o personagem Will sofre um acidente de moto, fica tetraplégico, desenvolve depressão e acaba optando pelo suicídio assistido. Fora do cinema, o Brasil tem enfrentado muitos problemas emocionais entre os jovens, contribuindo na maior ocorrência do suicídio. Sendo assim, fica evidente a necessidade de se implementar medidas que resolvam, definitivamente, a questão. Atualmente, desde 2014, a Campanha Setembro Amarelo ocorre no Brasil e surgiu como forma de conscientização e prevenção do suicídio. Tal fato, tem feito com que muitas pessoas procurassem por unidades de saúde para tratarem de doenças emocionais. Mas, essa medida por si só não basta, visando que ainda há falta de políticas de saúde pública que possam atuar 24 horas por dia atendendo a população que se encontrar com transtornos devido a depressão por exemplo. Entretanto, outro dilema é o fato da televisão dar mais prioridade aos casos de homicídios do que ao suicídio, uma vez que ambos são responsáveis pelo número de mortes no país. Por outro lado, há ainda a questão do ambiente familiar, pois muitas vezes por conta da árdua rotina de trabalho, muitos pais não observam diferenças comportamentais nos filhos como depressão, transtornos psicóticos e até mesmo dependência química. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Saúde pode aumentar o contrato de psicólogos nos hospitais, que possam atuar 24 horas atendendo toda à população. A Mídia deve dar maior destaque aos casos de suicídios, abordando nas novelas, por exemplo, como forma de conscientização popular. De acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, ''vivemos em uma modernidade líquida em que as relações humanas se dão de forma muito instantânea''. Assim sendo, as escolas podem realizar palestras entre pais e alunos que visem aumentar a auto estima dos jovens e orientar as famílias na identificação de mudanças de comportamento dos filhos.