Enviada em: 30/10/2017

" Você é livre para fazer as suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências". Tal declaração proposta por Pablo Neruda, permite-nos refletir, em nossos dias, como o suicídio entre jovens esta relacionado com a forma de agir da sociedade. Nesse sentido, convém analisarmos os principais caminho para prevenir o suicídio entre jovens em nosso país.   Em primeiro lugar, o suicídio é, por vezes, uma consequência de um quadro depressivo do indivíduo. Sabe-se que a depressão é uma patologia que atinge os mediadores bioquímicos envolvidos na condução dos estímulos através dos neurônios, atuando para que o ser se sinta desestimulado, triste e com baixa autoestima. Entre os fatores sociais que induzem os adolescentes a essa doença, fazendo com que se sintam pressionados ou rejeitados, estão os casos de bullying nas escolas.    Além disso, o fato ocorrido no século XVIII, o qual o autor alemão Johann Goethe, ao lançar o livro Os sofrimentos do jovem Werther,  aonde o protagonista encontra no suicídio uma forma de livrar-se das dores de um amor não-correspondido, fez com que aqueles que se identificaram com Werther tivessem o mesmo fim. Tal ocorrido, fez com que o governo e as escolas se preocupassem em não abordar o tema de forma abrangente. Mostrando assim, como Neruda estava certo, pelo fato da escassez de informações a sociedade não sabe como agir com a problemática.   Logo, para alterar esse cenário a OMS, junto às escolas, devem promover o treinamento de profissionais da educação para identificar tendências depressivas nos jovens e utilizarem as obras literárias que retratem o suicídio, como foi o caso da obra de Goethe, promovendo a reflexão e o alerta frente a esse emblema. Aliado a isso, cabe a mídia usufruir de seu poder persuasivo para campanhas de valorização à vida e o incentivo à procura de auxílio. Dessa forma, as taxas de suicídio amenizarão e construiremos uma sociedade mais empática.