Enviada em: 29/10/2017

Os índices de suicídios entre os jovens têm aumentado constantemente, o bulliyng, a depressão e a influência das redes sociais na vida dos indivíduos acentuou estes fatores. Informações dão conta que, 90% dessas mortes ocorrem em pessoas que possuem alguma doença mental, a depressão, em especial, é a maior delas. É através da percepção desta realidade que se faz necessária uma intervenção do Estado na resolução desta problemática.    Para a OMS (Organização Mundial da Saúde), o suicídio precisa “deixar de ser um tabu”. De acordo com dados da própria organização, tirar a própria vida já é a segunda maior causa de óbitos no mundo, na faixa etária de 15 a 29 anos de idade, intervalo que abrange os jovens. Somente no Brasil, em 2015, foram ao todo quase 12 mil mortes, mostrando o quão profundo é o tamanho do problema.     O uso de entorpecentes, ou experiências envolvendo abusos sexuais também ajudam a desencadear um quadro depressivo, e logo, um suicídio. No caso dos abusos, muitas das vezes, a vítima tem medo de denunciar sua ocorrência, guardando para si aquele acontecimento e adotando, em seu cotidiano, comportamentos autodestrutivos, como a automutilação, cortando partes do corpo. É o caso da protagonista da série, “os trezes porquês’, Hannah Baker ou também das 50 mil brasileiras que sofreram abuso sexual no ano de 2014, segundo dado do Governo Federal.    Diante deste quadro, torna-se necessária uma ação do Estado para a resolução de tal problema. Os Ministérios da Saúde e Educação, em parceria, podem prover, por meio das escolas, a inclusão da disciplina de “Inteligência Emocional” no currículo, para ensinar os jovens sobre como lidar com situações adversas, aprender a ganhar e perder, ter empatia a fim de se colocar no lugar dos outros e saberem administrar as frustrações e o medo ao longo da vida. Dessa forma, iremos esclarecer a ideia do psiquiatra Augusto Cury: “quando uma pessoa pensa em suicídio, ela quer matar a dor, mas nunca a vida”, esclareceu o intelectual, em uma de suas obras, demonstrando que a causa do ato envolve, principalmente, traumas contraídos na trajetória da existência, sabendo disso, é preciso atuar para que o mesmo seja sanado, e assim, num futuro próximo, salvando as vidas e famílias que são afetadas.