Enviada em: 02/11/2017

A conjuntura atual no Brasil, referente ao suicídio, tornou-se um problema real na vida de muitos jovens. Essa questão tem sido negligenciada pela maioria da sociedade, pois muitas vezes passa despercebida. A falta de diálogo e suporte familiar e o desconhecimento dos comportamentos suspeitos de um suicida por meio dos profissionais de educação e da saúde. E isso precisa mudar.       A ausência dos pais, a depressão, a bipolaridade e transtornos mentais causados por diversos fatores como: a falta de aceitação da sexualidade, fatores socioeconômicos, traumas decorrentes de violência doméstica e/ou bullying, por exemplo, são causas que trazem à superfície sentimentos de inferioridade, infelicidade, exclusão e falta de esperança. Vê-se, portanto, a importância do papel da família para que esses fatores não evoluam para suicídio.       Além disso, algumas vezes, são tomadas atitudes autodestrutivas por parte do próprio indivíduo. Tais como uso excessivo de substâncias químicas e alcoólicas, automutilação e violência. Até que, lamentavelmente, atentam contra a própria vida, e esse fato é o responsável pela morte de, aproximadamente, 7% dos jovens entre 15 e 29 anos de idade, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).      Sendo assim, faz-se de suma importância que o Ministério da Educação  selecionar e capacitar os profissionais para identificar, nas escolas, alunos, pais e professores, sobre os possíveis fatores, mencionados anteriormente e sobre o próprio ato do suicídio. Com respeito ao Ministério da Saúde deve ampliar o suporte psicológico na saúde pública e informar aos cidadãos do benefício que lhes é direito.