Enviada em: 03/11/2017

Segundo o escritor e psiquiatra Augusto Cury, o suicida não quer tirar a sua vida, mas matar a sua dor. O suicídio é a quarta maior causa de morte no Brasil, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A dificuldade no diagnóstico parte do tabu social. Não só a depressão mas também o bullying são as principais causas dessa doença.       A depressão é um transtorno metal em grande parte silencioso. As mudanças de comportamento e o desequilíbrio emocional dos jovens muitas vezes são encarados como algo comum na idade pelas pessoas em sua volta.  Esse transtorno faz com que a pessoa se distancie do convívio social ou a torne agressiva por consequência de uma dor interior incomparável. Com tanto sofrimento, o jovem procura uma saída, mas não espera ajuda de uma pessoa, já que não é compreendido nem mesmo pela sua família, então procura formas de aliviar sua dor com automutilações até não suportar mais e tirar a própria vida.        O bullying são tipos de violências tanto físicas quanto morais, muito ocorrentes em escolas. Além disso, há também o cyberbullying que está presente nas redes sociais. Os motivos para tais atos são pela cor da pele, religião, opção sexual, renda ou pela aparência física. A pressão é tanta que o jovem se vê na necessidade de se encaixar na sociedade, sente-se incapaz, desnecessário. A falta de liberdade de conversar com os pais ou medo de não ter ajuda e carinho pode gerar consequências, sendo uma delas o suicídio que por vezes poderia ter sido evitada.       Portanto, o suicídio é um caso de saúde pública que precisa ser tratado. Espera-se que o Ministério da Saúde e os principais vínculos de mídia estejam atentos a isso, elaborando campanhas como Setembro Amarelo, palestras em escolas, divulgando os Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e encorajando o tratamento dessa doença que pode salvar vidas. Os jovens precisam saber os sintomas e que podem enfrentar e vencer os problemas e com isso ajudar outras pessoas.