Enviada em: 02/11/2017

Em 1974, o literato alemão Johann em sua obra Os sofrimentos do jovem Werther, relatou a história de um suicídio causado por distúrbios psicológicos  resultante de um amor não correspondido. Fora da literatura, muitos jovens ainda buscam o suicídio como um meio de libertar-se, não apenas das pressões sofridas, como também, dos preconceitos. Nesse sentido, é necessário mostrar caminhos para conter esses atos entre os jovens do Brasil.    A convivência do indivíduo com o meio social, na contemporaneidade, tornou-se algo superficial. Segundo o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, a vivência na modernidade líquida gera a falta de empatia de uns com os outros, onde muitas vezes a depressão pode passar despercebida aos olhos das pessoas ao seu redor, atrelado a isso, a ausência de um diálogo adequado. Dessa maneira, muitos jovens não vêem maneiras de buscar ajuda, guardando tudo para si, vendo o suicídio como única solução.    Além disso, outro fator a ser levado em consideração é o preconceito. Muitos casos de violência, intolerância e bullying são relatados diariamente pela mídia, mostrando de forma clara sua presença no cenário brasileiro.    Diante disso, portanto, percebe-se a necessidade no desenvolvimento de planos sociais para adaptar a solidez ao convívio social. Logo faz-se necessário o MEC instituir palestras com pedagogos e psicólogos em teatros municipais e escolas, abordando temas como relações interpessoais e distúrbios psicológicos, a fim de alertar a relevância do assunto para os dias de hoje. Outra medida importante é o investimento da Receita Federal juntamente com o Ministério da Saúde em centros de atendimento social com especialistas em transtornos mentais. Dessa forma, o suicídio deixará de ser uma opção e adaptará os jovens ao artigo 5º da Constituição de 1988, especificamente, o direito à segurança, liberdade e a vida.