Enviada em: 03/11/2017

Conforme a BBC Brasil, só no ano de 2014 2898 jovens, com idades que variam de 15 à 29 anos, tiraram a própria vida no território brasileiro. Nesse viés, ao observar seriamente os números, é possível perceber que a situação é crítica no país, outrora taxado como “país da alegria”. Por conseguinte, é vital analisarmos as causas para buscar caminhos que coíbam o suicídio juvenil.       Segundo o neurologista Austríaco Sigmund Freud, o homem é reflexo de sua mente. Sendo assim, nota-se que para o indivíduo chegar a ponto de suicidar, este deve estar com um estado mental extremamente delicado. Nesse ínterim, a depressão, por exemplo, funciona como um estopim para a pessoa se matar, dado que compromete intensamente o lado psicológico da pessoa, logo que motiva à vítima a se livrar da doença se matando.      De acordo com o Ministério da Saúde, 57% dos adolescentes que cometem o ato de ceifar a própria vida são dependentes químicos. Dessa maneira, observa-se uma forte relação das drogas com o ato supracitado, já que elas acabam interferindo no estado mental dos mártires, o que corrobora a frase de Freud. Nessa ótica, é possível perceber que a mente não saudável é o principal fator que leva ao suicídio.     É necessário, portanto, que medidas concretas sejam tomadas rapidamente em detrimento de belos discursos. Por conseguinte, o governo deve implementar “mini clínicas” nas escolas e universidades, que contem com psicólogos e psiquiatras, para analisar a mente dos jovens e instruí-los em caso de transtornos mentais, como a depressão ou a bipolaridade, a fim de evitar drásticas consequências. Ademais, os pais devem buscar e auxiliar os filhos com dependências químicas, com o intuito de romper o vínculo drogas-suicídio. Destarte, com essas medidas mitigadoras, construir-se-à um Brasil com menores índices de suicídio.