A persistência dos casos de suicídio na sociedade brasileira é um problema muito presente. Isso deve ser enfrentado uma vez que altas taxas de suicídio indicam menor qualidade de vida de uma população. Neste sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: o acesso à informação e à saúde. Segundo a História, nem sempre informação e saúde estiveram disponíveis para toda a população, fato é que mesmo tentativas como a campanha de vacinação elaborada pelo Oswaldo Cruz, há anos atrás, não informou corretamente e não atingiu toda a população brasileira. Esse cenário, juntamente com inúmeros casos de suicídio que ocorrem no país corroboram a ideia de que acontecem devido a falta de informação. O suicídio pode ocorrer com pessoas desinformadas e que são expostas a drogas lícitas e principalmente expostas às ilícitas, como o crack, que tem maior capacidade de dano ao cérebro, e que por sua vez, associado à outros fatores levam ao suicídio. Não somente a falta de informação, mas somando-se a ela, a falta de acesso a saúde deixa indivíduos sujeitos a própria sorte. Ocorre no país, por exemplo, comunidades sem acesso à saúde, tais como comunidades afastadas do polo urbano que tem pouco contato com uma cidade onde possuí acesso à assistência médica. O que elevam as taxas de suicídio, pois aquele que precisa de ajuda não tem com quem contar, ou este está incapacitado para ajudar. Diante do exposto, sendo dever do Estado garantir informação e acesso à saúde em todo seu território e de forma igualitária, a presença da ocorrência de suicídios apontam para a necessidade de o país ter de intensificar o acesso à informação e à saúde como medida de resolução do problema.