Enviada em: 16/01/2018

O crescente número de suicídios entre os jovens brasileiros é preocupante. A ideia de suicídio muitas vezes está ligada à violência física e psicológica sofrida, causadas por um grupo ou alguém em posição dominante. Outras causas também podem servir de gatilho para essa ideia. Dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, através do Mapa da Violência 2017, mostrou que a taxa de suicídios entre jovens de 15 a 29 anos subiu de 5,1% para 5,6% entre 2002 e 2014 no Brasil. A causa de um suicídio envolve vários fatores, tais como, bullying, término de um relacionamento, crise financeira, etc. Transtornos mentais, uso de substâncias psicoativas e depressão podem aumentar as chances do desenvolvimento da ideia suicida, estados de tristeza profunda e isolamento social devem ser monitorados pela família.  Estudos mostram que, pessoas sem nenhum transtorno psicológico também podem desenvolver impulsos suicidas. O histórico suicida familiar deve ser levado em conta. O ideal suicida muitas vezes decorre de um problema que a pessoa não vê solução e o fim do sofrimento através da morte pode ser a saída. Esse ideal muitas vezes é planejado e um aviso pode ser dado. Acidentes auto-provocados, marcas pelo corpo e auto-mutilação podem ocorrer, sinais que se percebidos devem ser monitorados. A partir dos sinais, um amigo ou familiar próximo, desprovido de apontamentos negativos, pode tentar através de um conversa franca e objetiva, elucidar os motivos do pensamento suicida, sempre valorizando a vida. O acompanhamento profissional com psicólogo e psiquiatra se faz necessário, juntamente com apoio familiar para reverter o desejo suicida. Campanhas do governo sobre prevenção do suicídio devem ser veiculadas pela mídia e também divulgadas nos centros de saúde, bem como a divulgação do Centro de Valorização à Vida (CVV).