O crescente número de suicídios de jovens brasileiros tem como causas relevantes o uso de drogas, os transtornos mentais e o "bullying". Após diversas críticas sobre o autocídio explícito de uma estudante na série Thirty Reasons Why, da Netflix, abriram-se discussões acerca dos fatores que levam ao ato e as formas de prevenção. Visto isso, é necessário atenção da escola e da família às dificuldades da adolescência e auxílio dos meios de comunicação para enfrentar os desafios. Muitos casos de violência ocorrem nas escolas, a exemplo da personagem da série citada, e suas consequências podem gerar diversos problemas no futuro, como problemas psicológicos e o suicídio. Entretanto, o assunto não é tratado como algo grave e entende-se como dever das instituições de ensino e a família atentarem-se a qualquer tipo de violência entre os alunos. Além disso, pode-se debater o papel da comunicação nesse processo, como o livro de Goethe, Os Sofrimentos do Jovem Werther, de 1774, que abordava o suicídio do personagem por causa de um amor não correspondido. Após sua publicação, houve uma série de suicídios na Europa, dando origem à expressão "efeito werther", como também ocorreu após a morte de Marylin Monroe. Desta forma, observa-se a mídia como grande influenciadora de comportamentos, ou seja, é preciso que ela use esta influência para orientar os pais e os adolescentes a identificar sintomas, procurar ajuda e divulgar campanhas de valorização à vida. Em síntese, os inúmeros casos de suicídio de jovens revelam um problema de saúde pública que precisa ser combatido. Uma das possíveis soluções é a ação da escola junto às famílias no combate ao "bullying" e na identificação de comportamentos atípicos dos adolescentes. Para isso, é necessário a realização de reuniões e palestras com professores e psicólogos para orientá-los sobre as consequências desta prática. Além disso, deve haver punições severas aos alunos que cometerem violência física e/ou psicológica aos demais.