Enviada em: 20/02/2019

Os estádios esportivos do Brasil tem se tornado um ambiente violento e hostil nos últimos anos. Um local que deveria ser de lazer e relaxamento para muitos brasileiros, passa a ser um tanto quanto perigoso, e isso se deve, majoritariamente, a desigualdade social do país. Em um âmbito em que, tanto para jogador como torcedor, as emoções ficam à flor da pele, é inevitável que não reflita os problemas  encontrados na sociedade.       O Brasil é um país extremamente desigual e uma consequência direta desse fato, é a violência em diferentes setores sociais. A população, irritada com a maneira desequilibrada como a comunidade é moldada, não encontra uma maneira controlada de extravasar toda essa frustração; dessa maneira, acaba por recorrer a violência por motivos muitas vezes banais, tais como diferentes times de futebol.       Sem primeiro consertar o problema da desigualdade social no Brasil (uma situação basicamente utópica), entra em vista o problema da falta organização dos clubes. Muitos dos problemas de morte por pisoteamento ou espancamento, poderiam ser evitados com uma maior preocupação para com a logística de entrada e saída dos espectadores. A simples solução de cadastrar todos os torcedores, passar um cartão na entrada e, dessa forma, evitar a superlotação, já diminui a probabilidade de que os ânimos alheios fiquem muito mais elevados que o considerado padrão.       Portanto, a maior parte da violência no esporte brasileiro é causado pela desigualdade social do brasil, que é refletida em ambientes populares, e não possui realmente uma maneira de ser consertada. Porém, existem maneiras de diminuir suas consequências, tais como: o cadastramento de todos os torcedores de determinado time, o posicionamento de seguranças nas entradas e saídas dos estádios e a proibição da formação das chamadas "torcidas uniformizadas". Essas medidas não evitarão as tragédias, mas podem ajudar a diminuí-las.