A violência no esporte brasileiro sem dúvidas vem de uma característica da sociedade que engloba a violência no cotidiano em geral. O esporte que, teoricamente, deveria significar saúde, união, cidade está sendo cada dia mais representado pela violência, consequentemente tirando o valor de alegria e entretenimento que o esporte deveria ser. O fanatismo é um fenômeno manifestado em diversas áreas sociais, mas que infelizmente pode se tornar em algo doentio. No futebol, por exemplo, se manifesta quando o torcedor passa do limite, o esporte deixa de ser algo prazeroso de ver ou participar, e se torna uma disputa de superioridade de times. O fanatismo é o motivo das constantes brigas em estádios, as situações em jogos se tornaram tão perigosas que foi necessário tomar certas medidas, uma delas, a torcida única. Nem sempre esta medida é suficiente para impedir aqueles que querem a qualquer custo mostrar a fé em seu time, e na maioria das vezes essas disputas entre torcedores acabam deixando vítimas. O esporte em geral, mas principalmente o futebol, sempre foi muito venerado por outros países e se enraizou na cultura brasileira, mas isso não quer dizer necessariamente que seja bom. Em 2014, O jornal O Globo fez uma matéria divulgando que o Brasil é o país recordista em mortes por futebol, com isso, pode-se questionar que como que um país que é tão admirado por ter atletas incríveis, pode ao mesmo tempo ser o país que mais mata seus oponentes. Freud explica que o ser pensante perde a racionalidade ao fazer parte de uma massa, assim, se torna dependente desse sentimento de pertencer ao grupo, Sua análise se adéqua a esse tema pois quando o homem está furioso, se torna irracional, e para representar seu grupo, ou melhor, time, acaba cometendo crimes contra seus adversários. Pode-se concluir que é necessário que as ligas de futebol motivem seus torcedores a se tornarem mais conscientes e responsáveis, para que assim, um jogo seja mais proveitoso.