Enviada em: 19/02/2019

O esporte no Brasil, apesar de trazer muita alegria, união, força, vibração entre os membros da comunidade e uma interação mais próxima com indivíduos de fora do país, contém seus defeitos, ou em outras palavras, é capaz de gerar conflitos de grandes proporções, dos quais variam de uma mera violência verbal à graves violências físicas, podendo acarretar na morte de pessoas.  É possível analisar esse cenário bastante frequente na modalidade do futebol, sendo o esporte que mais tem ganhado destaque nas mídias no quesito violência.   Só em dezembro de 2013, foram registradas 234 mortes relacionadas ao esporte em questão e foi nesse mesmo ano que o Brasil tomou a liderança “no ranking mundial seguido de Argentina e Itália”, segundo o site português “Mais Futebol Total”. E de acordo com o jornalista André Luiz Nery, mais da metade das mortes, 59,4%, tem sido causada por armas de fogos, acompanhadas em seguida por espancamentos e agressões.   Esses dados só mostram que o problema está embutido nas pessoas e não no esporte. A enorme concorrência entre os times, e, principalmente, entre os torcedores, somada a vontade de ganhar é tamanha que ultrapassa os limites da diversão, do espírito esportivo, da aceitação de obrigatoriamente ter um ganhador e um perdedor, e que será inadmissível inverter o placar já posto, sobretudo na base da violência.   Embora existam leis contra tal infortúnio, ainda há a necessidade, por parte do governo, de tornar as punições mais severas, e de reforçar constantemente essas cláusulas, organizando e produzindo campanhas que procurem alertar e informar as pessoas das consequências e prejuízos que podem refletir no desenvolvimento da sociedade, e no próprio cidadão torcedor.