O esporte pode ser visto como uma importante ferramenta social. Apresenta a capacidade de unir um povo com facilidade em prol de uma vitória comum a todos. No entanto, este também tem o poder de impulsionar diversas formas de conflitos, entre elas as brigas de rua, pisoteamentos e agressões no geral. A violência no esporte brasileiro possui raízes muito profundas, sendo fruto de uma violência social cada vez mais presente na cultura do país. À medida em que há uma constante falta de respeito às autoridades por parte dos torcedores, a segurança pública é colocada em risco diariamente. Logo, tal recurso governamental torna-se ineficiente neste meio. Ademais, a falta de organização por parte dos responsáveis pelos eventos e atletas também resultam em grandes catástrofes. Exemplo disso foi a trágica morte de 10 jogadores do time do Flamengo. Os jovens foram surpresos com um incêndio iniciado durante uma tempestade nos contêiners onde dormiam, ambiente sem a mínima estrutura para tê-los. O jornal El País publicou a informação de que, em 2017, foram registrados 104 episódios violentos relacionado ao futebol brasileiro. Consequentemente, tem-se o esporte perdendo dua função de lazer e passando a ser visto de forma pejorativa, com relação às mais diversas modalidades. Para que esse cenário seja revertido, é necessária a maior fiscalização e organização dos eventos esportivos pelo Ministério do Esporte. Além disso,é de extrema importância que haja a utilização da mídia pelo órgão para a disseminação do ideal do esporte como uma atividade prazerosa, em conjunto com a apreciação do espírito esportivo.