Enviada em: 05/03/2019

Desde a criação dos Jogos Olímpicos na Grecia, as práticas esportivas foram introduzidas no mundo. No Brasil não foi diferente, visto que, séculos mais tarde, o país viria a ser conhecido como "O país do futebol". Entretanto, com as mais de 101 mortes registradas nos últimos 26 anos no esporte brasileiro, grande parte da população vêm afastando-se dos jogos. Diante desta perspectiva, cabe avaliar os fatores que propiciam esta situação.   Há, encalacrado no sangue brasileiro, um falsa impressão de que, no calor do momento, tudo é aceitável. Isso resulta na falta de respeito entre torcidas, que deferem injúrias e insultos, que podem resultar em agressões físicas e piscicológicas, ferindo assim um dos mais importantes princípios da Constituição Cidadã, a Liberdade de agir, pensar, acreditar e defender determinada opinião. Desta forma, a população, com receio de sofrer alguma repreenção por preferir time ou equipe A ou B, ausentam-se dos jogos, prejudicando, dentre ouras coisas, o lucro do clube.   Outro fator preponderante é o excesso de bebidas alcoólicas consumidas pelos torcedores. É de conhecimento geral que o alcoolismo atrapalha o convívio entre as pessoas. Pensquisas revelam que grandes níveis de álcool no sangue geram no organismo um estado de "confusão",deixando as emoções mais afloradas e o senso de agressividade mais expressivo. Assim, na hora de uma bola mal chutada, por exemplo, pode haver uma explosão de sentimentos, que como em efeito cascata, vai atingindo os outros torcedores, fazendo com que uma luta seja travada.  Torna-se claro, portanto, que a violência afasta os torcedores dos estádios e ginásios por todo o país. Assim sendo, cabe aos clubes elaborar projetos interativos nas ecolas, teatros, universidades e empresas, vizando a valorização da pluralidade de pensamentos. Outrossim, cabe ao Ministério da Saúde arquietar um projeto pautado na "recompensa" de ex-alcoólicos com estímulo ao esporte. Somente assim, o Brasil voltará a ser o tão glorioso "País do Futebol".