Na canção "No meio de tudo você", da banda de rock nacional Engenheiros do Hawaii, há uma clara metaforização dos conceitos de mundo e sociedade, comparados, na música, à selva. Ainda na perspectiva da obra, observa-se o trecho no qual o autor exemplifica uma realidade que pode ser comparada às tendências estruturadas nos espaços coletivos, podendo ser flexibilizada à noção da problemática nos campos de futebol; a saber, "Nessa selva/ A gente se acostuma mui to pouco/ A gente fica achando que é normal/ Entrar na fila, comprar ingresso, pra levar porrada", evidenciando, assim, o caráter violento das ações individuais nesse âmbito. Nesse contexto, vale ressaltar que esse impasse está associado, sobretudo, de acordo com o jornal El País, ao retrato do Brasil, o qual ocupa o 16º lugar no ranking dos países mais violentos do mundo. Desse modo, é válido racionalizar medidas que reduzam tais impactos no âmbito esportivo, este que é de extrema validez para o bem-estar e satisfação do torcedor, prevenindo, posteriormente, fatalidades diversas. Ademais, é bastante visível que, nesse ínterim, as brigadas, revoltas e discussões nos estádios contribuem para eventuais problemas na comissão organizadora dos times, que, segundo a Diretoria do Clube do Rio de Janeiro, dificultam o trabalho em praças esportivas e estádios. Dessa forma, promove-se a marginalização e o recrutamento das ações voltadas ao esporte, prejudicando a sociedade receptora de tais benefícios; fato que urge ser solucionado. Portanto,o Governo,juntamente ao Ministério do Esporte e à Polícia Federal,deve articular-se, afim de resolver esses impasses.Dessa maneira, cabe ao Governo estipular metas ao Sistema Policial, afim de ter maior controle sobre as brigadas nos estádios, reduzindo os impactos negativos. Isso se sucederá por meio da maior vigilância dos aparatos de segurança nos campos, via câmeras, que monitorarão as ações. Ademais, cabe ao Ministério do Esporte ampliar sua atuação,mediante à auxílios do Governo.