Enviada em: 25/04/2019

Em 1894, o brasileiro Charles Miller trouxe para o país uma bola de futebol e o conjunto de regras da Inglaterra. Nesse contexto, a prática de esportes era restrita à elite, uma vez que as camadas pobres da população e os negros podiam apenas assistir as partidas, porém sabe-se que atualmente não era para ser assim devido ao Ministério do Esporte, que promove a inclusão social. Conquanto, a violência nos estádios impossibilita que uma parcela da população desfrute desse direito na prática. Nesse contexto, não há dúvidas de que isso é um desafio no Brasil; o qual ocorre, infelizmente, devido à várias razões, gerando grandes prejuízos.  Em princípio, o preconceito dentro dos estádios é um dos principais fatores, seja por falta de respeito ao time contrário, raça ou cor, como aconteceu em 2014 na Espanha, em que um torcedor jogou uma banana em campo, numa suposta atitude racista; em entrevista para o jornal Marca, o jogador brasileiro Daniel Alves se mostrava estar acostumado com a situação. Sob esse viés, a violência no esporte vai muito além dos estádios, ginásios ou arenas esportivas, elas começam nas ruas, em casa, ou até mesmo nos bares, o que é inadmissível, e prejudicial as pessoas que estão naquele lugar. Faz- se mister, ainda, salientar a violência entre as torcidas rivais, visto que desde a infância, jovens são ensinados a alimentar prejulgamentos a outros torcedores, caracterizando-os como inimigos e gerando por consequência, a propagação de atos de violência, quando estão perto. De acordo com Immanuel Kant, o principio da ética consiste em agir de forma que essa ação se torne universal. Diante de tal contexto,se tem como exemplo o caso do apedrejamento contra o torcedor Peñerol em 2019 por torcedores do Flamengo em Ipanema. Em decorrência disso, se faz pertinente que reformulem esse quadro deletério urgentemente.  Diante dos argumentos supracitados, medidas são necessárias para resolver esse problema em questão. O ministério da Segurança, que é responsável pela segurança pública, torna-la mais rigorosa nos estádios, através de uma maior fiscalização, com o uso de câmeras de vigilância, funcionários que fiquem fazendo rondas dentro e fora do estádio, para certificar-se que não há nenhum objeto perigoso nas proximidades e local. Dessa forma, espera-se com isso, a diminuição da violência esportiva nos estádios.