Enviada em: 05/05/2019

As disputas em esportes estão enraizadas  em nossa sociedade desde a Grécia Antiga que teve como surgimento as Olimpíadas que foram uma série de competições disputadas por atletas das cidades-Estado. Portanto, reflete atualmente, sendo assim necessário uma reeducação para competições saudáveis, pois a mesma é proveniente em inúmeras confusões, brigas e violência em nosso país.  Em primeira análise, o problema não está na competição, mas a maneira como lida com ela. A disputa doentia estimulada por nossa sociedade, em que o vencer está acima de tudo tendo um efeito destruidor, há uma supervalorização dos vencedores em detrimento dos vencidos, resultando em uma necessidade de vitoria sempre. Vale ressaltar, que as aulas de educação física são uma boa forma de incrementar nos alunos valores como respeito, cooperação e solidariedade. De maneira análoga a Paulo Freire, se a educação não transformar a sociedade sem ela tão pouco a nação muda.  Por conseguinte, a violência nos esportes só crescem por faltas concretas de atitudes do poder público para combater o problema. Segundo pesquisas do Sociólogo Maurício Murad somos o primeiro país no ranking de mortes por brigas de torcidas organizadas no futebol, na visão de alguns brasileiros torcer para um time diferente do seu é uma sentença de morte.   Assim, é necessário que medidas sejam tomadas quanto a reedução, cabe ao ministério da educação instruir os professores para que por meio da educação física seja possível socializar, pregar respeito e colaboração para com seus adversários, mostrando que não é preciso sair sempre vencedor. Como diz a escritora Hellen Keller o resultado mais sublime da educação é a tolerância. Já no que tange à, violência cabe a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) junto com o Poder Judiciário executar uma maior punição para os envolvidos nos crimes, por meio de correção ao time envolvido, e uma rígida fiscalização para os infratores. Tomada as medidas discutidas, o esporte no Brasil poderá ser transformado.