Enviada em: 06/05/2019

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o esporte deve ser presente na vida de todos as pessoas, pois traz uma série de benefícios tanto físicos quanto mentais. Contemporaneamente, uma serie de dificuldades envolvendo esse tópico ainda ecoam no Brasil, materializado pela violência na realização ou observação de jogos esportivos. A agressão nos esportes é indubitavelmente relevante à falta de fiscalização nos estádios e menosprezo do "fair play" ("jogo justo" em inglês).       Em uma primeira análise, sob a ótica sociológica, as arquibancadas de jogos são os locais onde ocorre mais violência. Esse fato decorre da falta de presença de policiais nesses locais para o asseguramento da segurança. Nesse sentido, segundo o sociólogo Louis Wacquant e sua teoria das "janelas quebradas", as pessoas tendem a praticar atos ilícitos, como realizar agressões se veem outros fazendo sem nenhuma punição, assim como acontece com frequência nos estádios. Desse modo, o escasso policiamento nas torcidas, ao materializar as agressøes no esporte, alicerça uma sociedade eivada na dor.       Ademais, em um segundo plano, o fair play, ou jogo justo, se mostra como uma partícula fundamental para a harmonia no esporte. Essa motivação fundamenta-se na ideia de que o mais importante em um jogo não é somente ganhar, mas sim ganhar de forma justa e certa. Nesse contexto, é possível observar diversos jogos de futebol, por exemplo, em que quando o juiz reconhece um pênalti erroneamente, o jogador erra o gol de propósito. Dessa maneira,        Portanto, a falta de policiamento em paralelo ao desprezo do fair play, consubstanciam a violência no esporte. A fim de amenizar esse cenário, o Poder Executivo Federal, sob forma do Ministério da Educação deve promover políticas públicas sobre o jogo justo - para que as pessoas aprendam e queiram ver jogos em que essa idéia seja incorporada - por meio de campanhas nas escolas e grandes meios de comunicação. Dessa forma, construir-se-á uma sociedade mais justa e harmônica.