O esporte é uma excelente ferramenta para crianças e jovens desenvolverem habilidades essenciais para a convivência no cotidiano, como a coordenação motora, o trabalho em equipe e o respeito as regras. Porém, os jogadores profissionais sofrem ataques de ódio de suas torcidas, por insatisfação com o seu desempenho, ou sofrem assédio, de torcedores de outros times, por terem vencido uma partida. E a situação piora muito quando existe um desentendimento entre torcidas. Nos últimos anos o esporte brasileiro tem se mostrado um dos maiores estopins para o desentendimento do povo levando à violência excessiva. O Brasil é um país populoso, mas a população não se distribui de forma equilibrada pelo seu vasto território, ela se concentra nas metrópoles. O crescimento desordenado e a falta de comprometimento do governo em investimentos na educação e segurança pública estão afetando negativamente a habilidade dos brasileiros de conviver em sociedade. Existem diferentes religiões, etnias, sexualidades, partidos políticos, times esportivos, e a falta de compreensão e respeito pelo próximo diante de tanta diversidade leva à confrontos verbais, físicos e, nos casos mais extremos, à morte. A violência no esporte vai desde a prática de bullying na internet e em eventos sociais até a agressão física dentro e fora dos estádios. A falta de preparo da polícia assim como das equipes de segurança responsáveis por impedir a entrada de facas, bombas e armas em eventos esportivos, leva a inúmeros incidentes e casos de falecimento de pessoas inocentes por conta de brigas organizadas por torcidas. Porém, medidas emergenciais foram tomadas para a redução da agressividade, como por exemplo, campanhas de conscientização , envolvimento familiar, proibição de uniformização de torcidas organizadas e o aumento da segurança no esporte. Apesar de essas medidas terem reduzido bastante os índices de violência no esporte essa situação só irá cessar quando houver investimento na verdadeira fonte do problema, a educação para o povo.