Enviada em: 05/05/2019

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, garante a todos os indivíduos o direito à segurança e ao bem-estar social. Contudo, é indiscutível que essa virtude, na prática, é ilusória, e é explícita através da violência no âmbito esportivo. Não obstante, o que era para ser uma atividade de lazer e de respeito, torna-se justamente o oposto: cenas de agressão e selvageria são triviais no esporte brasileiro. Assim, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade.   Convém ressaltar, a princípio, o fanatismo dos torcedores para a continuidade dessa problemática. Quanto a esse fator, é oportuno considerar que, em decorrência dessa adoração pelo futebol, muitos indivíduos agem com violência -verbal ou física- contra uma torcida oposta. Destarte, essa violência torna-se um reflexo da sociedade brasileira, de modo que, a segurança permanece ameaçada, e, consequentemente, a liberdade de outrem.    Outrossim, é fato que tal impasse permanece contínuo a partir da imperícia policial e à falta de segurança nos estádios -e fora dele. Nesse viés, é pertinente trazer dados que aumentam as evidências de um Brasil demasiado violento: segundo o jornal O Globo, 30 pessoas foram assassinadas por torcedores rivais em 2013, tornando-se o maior número da história. Essa conjuntura contraria a filosofia de Jean-Paul Sartre, uma vez que, para ele, a violência é sempre uma derrota, não importa como ela é manifestada.     Em suma, é imprescindível a tomada de medidas atenuantes ao entrave abordado. Posto isso, concerne ao Estado mediante o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a fortificação do sistema público de segurança, além de uma punição mais severa aos que praticam a violência nos estádios, tendo em vista, assim, uma maior pacificidade no âmbito esportivo. Dessa maneira, portanto, o país poderá ser digno de ser considerado o país do futebol sem violência, e a filosofia Sartriana consolidada.