Enviada em: 07/05/2019

A Revolução Técnico- Científico Informacional, iniciada na Segunda metade do século xx, inaugurou inúmeros avanços no setor de informática e telecomunicações. Embora esse movimento de modernização tecnológica tenha sido fundamental para o a globalização, ele traz consigo a cibercondria - doença da era digital- tratada como uma patologia que surge com o advento da internet. Tal problemática ocorre não só pela a ansiedade, em querer saber  o que se tem, mas também pelo o aumento de automedicação sem autorização médica.         Em primeiro lugar, a ansiedade é uma consequência gerada pelas pesquisas feitas na internet. Em 2001, a BCC News reportou que os médicos estavam a lidar com uma nova condição chamada cibercondria ou "Sindrome da Pesquisa na Internet". Essa notícia mostrou aos médicos que os pacientes consultavam-se online e posteriormente abordavam o seu médico com uma ideia pré-determinada sobre a sua condição, ou a condição que pensavam sofrer. Ademais, para o Serviço Nacional de Saúde, a ansiedade sobre a saúde pode ser um problema pelos recursos e tempo que ocupa.      Outro fator gerado pela cibercondria é a automedicação sem autorização médica. De acordo com médica Helena, a maior preocupação não está na relação entre médico e paciente, mas no nível dos riscos que são oferecidos para a saúde pública. O perigo do excesso de informação na internet está na falta de um controle de qualidade desses dados, o que poderia acarretar, entre outros problemas, no aumento da automedicação.        É necessário que o Ministério da Saúde mostre o perigo da cibercondria na vida das pessoas, por meio de divulgações na mídia, na internet, nos ambientes de saúde e de trabalho, ofertando campanhas de consultas semanal, uma a cada mês, e remédios gratuitos a toda população.  Além disso, o MEC deve criar nas escola palestras, para que do ambiente de ensino até em casa, a juventude veja o mal que essa doença traz a quem a procura.