Enviada em: 09/04/2019

Saúde e internet             Desde o início da medicina, as pessoas com e sem problemas de saúde sempre se preocuparam com a sua vitalidade e com a possibilidade de sofrerem de doenças. Com o avanço da tecnologia e principalmente da internet é indiscutível que as informações sobre saúde e doença se tornaram mais disponíveis e de fácil acesso. Para muitas pessoas, particularmente para aquelas que vivem com doenças crônicas, a internet pode ser uma ferramenta extremamente útil. No entanto, o acesso a informação muito detalhada sobre doenças, pode agravar o estado das pessoas com alguma propensão para a ansiedade sobre saúde e ''dar lugar'' a uma nova condição: a cibercondria.                         Em relação a esse assunto, foi realizada uma pesquisa pela BBC de Londres, em 2016, que mostra que 80% dos adultos americanos procuram informações sobre saúde online. Ademais, mais  de 75% não verificaram se a informação era válida e precisa, como por exemplo verificar a fonte. Esse é um dos motivos da cibercondria estar sendo considerada um problema, os indivíduos querem uma resposta rápida para os sintomas ou para os remédios, porém não buscam as informações em sites confiáveis, pelo contrário já fazem a busca no ''primeiro site que ver''.                    Outrossim, essa ansiedade sobre a saúde pode-se tornar uma situação gradativa ou cíclica, por exemplo, a preocupação sobre os sintomas de uma situação grave pode levar a que alguém se torne muito mais consciente sobre pequenos sintomas (normalmente sem consequências) quando estes ocorrem. Isto pode incluir uma dor de cabeça, uma pequena erupção na pele ou uma dor muscular, sintomas como estes podem dever-se a várias razões, porém, se forem associados a doenças graves, é provável que a preocupação relativamente a estes aumente. Com isso, pode aumentar o stress, levando a mais dores de cabeça e dores musculares, o que por sua vez aumenta a preocupação e por aí em diante. Em contrapartida, alguém com ansiedade sobre a sua saúde pode fazer exatamente o oposto e tentar evitar o contato com médicos, enfermeiras ou outros profissionais de saúde ou qualquer informação relacionada ao assunto.                           Portanto, esse assunto deve ser mais divulgado nas redes sociais, por meio de ONGs relacionado a saúde, blogs de saúde, orientando a população sobre os riscos da cibercondria. Assim,  caso a pessoa for identificada com esse problema, deve-se direcionar o indivíduo a procurar um médico e a fazer terapias em grupo para conseguir minimizar e tratar da cibercondria.